sexta-feira, 18 de maio de 2018

AURORA BOREAL - TROMSO - NORUEGA - OUT/NOV 2017

Para observar o fenômeno da Aurora Boreal (northern lights), é preciso buscar locais mais adequados às condições de luz, nuvens, daí ser chamada de Caçada à Aurora. É uma empreitada emocionante e às vezes congelante. Ocorre nas regiões bem polares do Norte (Rússia, Canadá, Alaska, Groenlândia, Finlândia, Noruega). Para vê-la, além do frio, é preciso uma pitada de sorte, bons guias, época adequada e rigoroso estudo da previsão do tempo. Nossa "caçada" foi em Tromso, ao norte da Noruega. Tem gente que já foi mais de uma vez e nunca observou. Outros observaram todos os dias que lá estiveram.  Nós observamos apenas na segunda tentativa.
Como estávamos na República Tcheca, desembarcamos em Tromso, no final de outubro, via Oslo, nas asas da Norwegian. Na bagagem, sapatos impermeáveis, casacos, meias, gorros, luvas e muita expectativa.

Operacionalizando o Passeio.

Em Tromso há um centro de turismo www.visittromso.no/  onde é possível contratar e resolver todas as questões ligadas a passeios, inclusive os da Aurora Boreal.
Aconselhável, por tanto, comprar os pacotes nesse local. Dos principais hotéis é possível ir caminhando para o Visit Tromso. Todo mundo fala inglês, o atendimento é impecável e tem muito material gráfico produzido.  
A busca começa normalmente entre 19 e 20 horas e se estende até 01 ou 02 horas da manhã. Dependendo da empresa, há mais ou menos apoio material: casacos especiais, café, fogueiras, fotógrafos, o que reforça o fato de adquirir os pacotes no Visit Tromso e levantar todas essas questões. Quando finalmente você consegue visualizar o fenômeno, não tem como descrever a sensação da incrível beleza. Só vendo.     

Mas Tromso não é só a Aurora. Além de um obrigatório passeio pelos Fiordes é bom visitar a Arctic Cathedral e o Fjellheisen (teleférico) que ficam mais ou menos próximos e é possível ir de ônibus ou atravessar a ponte Tromso a pé. Organize-se para visitar também The Polar Museum e o Centro histórico. No Museu Polar, aliás, tem muitas peças e história do navegador Norueguês Roald Amundsen que liderou a primeira expedição a atingir o Polo Sul em dezembro de 1911 utilizando trenós puxados por cães. 
   

Como chegar em Tromso


Não há voos diretos do Brasil para Tromso. De Oslo, o percurso de aproximadamente 02 horas pode ser coberto pela norueguesa Norwegian e pela multinacional escandinava SAS. Para ir do aeroporto até o centro há ônibus (60 a 90 NOK), táxis (200 NOK) e empresas de transfer.  

A Noruega, inclusive para a maioria dos países europeus, é considerada um destino caro. Tromso mais ainda. Não estranhe ver mais de 90 % dos visitantes abastecendo-se nas lojas de conveniências.  

Hospedagem e circulação.

Há hotéis para todos os orçamentos e ônibus que cobrem todos os pontos turísticos da cidade. Se puder, não deixe de ir a um supermercado local onde poderá ter a oportunidade de degustar vários produtos “exóticos”, como os oriundos de baleia, foca, snaks de peixe seco e uma infinidade de frutos do mar. No nosso caso, a condutora da Van que fez o passeio pelos fiordes nos levou a um desses supermercados.  
A época mais aconselhada para caçar a Aurora é a partir de outubro até final de fevereiro.  


A moeda circulante é a NOK (Coroa Norueguesa), cujo câmbio aproximado é de 1 NOK + R$ 0,4607. Não tivemos dificuldade de utilização de cartões de debito e crédito.  
Dólares e Euro são bem aceitos, claro, nas casas de câmbio.
Reais:
1 MAC 46,00; banana (1 KG) 11,00; garrafa de água (1/3 de litro) 13,00.  Esse link dá mais informações sobre média de preços.  

Tempo mínimo na cidade, para compensar a relação custo/benefício (nossa opinião): 04 noites. Seu bolso é seu destino... 

quinta-feira, 17 de maio de 2018

VIAGEM AO JAPÃO - ABRIL/MAIO 2018


São muitas as formas de ir ao Japão, seja por onde sair, do Brasil; onde chegar, época do ano, tempo disponível, locais a serem visitados e, é claro, orçamento. São praticamente três caminhos: Europa, Dubai e outros da região, e pelo pacífico a partir dos EUA ou Canadá.   

Fizemos o seguinte roteiro (abril/maio de 2018):

São Paulo Toronto Vancouver (Canadá).
Vancouver (parada de 03 dias) Tokyo (Narita)
Tokyo (Haneda) Toronto São Paulo (12 horas de voo...)
Movimentação interna:
Tokyo – Kyoto (Trem Bala) 
Kyoto-Nara-Kyoto (trem especial com JR PASS)
Kyoto-Hiroshima (trem bala)
Hiroshima – Ilha Myiajima-Hiroshima (com JR PASS)
Hiroshima – Himeji (Trem bala)
Himeji – Osaka (trem bala)
Osaka – Tokyo (trem bala.
Obs. Procure reservar suas viagens nos trens-bala.

Circulação

O Japão instituiu o JR PASS, uma forma de utilizar sua vasta rede estatal de trens, inclusive os trens-bala. Comprado no Brasil, após obter o visto. Para ir do aeroporto de Narita ou Haneda para a cidade de Tóquio (para pontos específicos) e vice-versa: LIMUNISE BUS. Excelente. Média de 1300 (R$ 44,00). Fazendo as contas, de acordo com a sua programação pode ser mais interessante adquirir o passe diário de metro.   
  
Comunicação
Não precisa ficar com medo da barreira linguística, os japoneses são extremamente cordiais e solícitos. Praticamente todas as principias informações públicas estão também gravadas em inglês, mesmo para aqueles do nível “the book is on the table”. A conexão com a internet é IMPRESCINDÍVEL. Ande sempre com mapas que tenham também caracteres japoneses, colecione fotos no seu celular para facilitar a informação (comida, locais, marcas, estações, etc...). Não fique desconectado da internet. Optamos por comprar um aparelho móvel de Wi-Fi, no aeroporto. Deu tudo certo.  

O QUE Fazer e ver

Para o viajante independente, a Internet e Guias dispõe de informações valiosas e indispensáveis. Tem cultura milenar, tecnologia de ponta, muitos parques, lojas, restaurantes e museus. Do que vimos, ousamos dizer que são imperdíveis: a cidade de Kyoto, Tóquio (escolhendo cuidadosamente os pontos); o Mercado de Peixes de Tóquio, Kyoto (espetacular)Nara, Osaka (Tomboril, o Castelo), Himeji (um dos mais belos castelos do Japão), Hiroshima (dispensa comentários...), a Ilha de Myiaji e o Monte Fuji (local mágico). Todas as grandes estações são um show a parte. Limpíssimas e com muitas lojas e restaurantes.  

Compras, comida e Moeda

Não é o melhor local, do mundo par se fazer compras. Leve dinheiro japonês em espécie ou troque dólares ou euros logo na chegada nos grandes aeroportos. Mesmo em grandes lojas não está descartado problema com as senhas dos nossos cartões. Podendo (atenção diabéticos) procure provar de tudo. As comidas e doces tem ótima aparência. A maioria dos Menus (japonês e Inglês) está exposta em fotografias bem produzidas, mas você não escapará de Micos.    

Costumes
Não fale alto no celular, desligue as notificações, não jogue de maneira nenhum lixo na rua; aguarde a sua vez para atendimento, observe filas e se ligue nas placas de Comunicação e Orientação.  Não há cobrança de 10% nos restaurantes e táxis, mas nem pense em regatear preços. Cumprimente sempre (mesmo com sinais) evite passar dinheiro diretamente para as mãos de vendedores nas mãos

Vale o investimento, pelo menos para perceber a distância cultural e tecnológica entre a turma do primeiro e a do terceiro mundo. É necessário visto para brasileiros, mas os sites dos consulados japoneses no BR são muito práticos e esclarecedores.  

Algumas referências:

Garrafa de água mineral nas lojas de conveniências (muitas em todo o Japão); 100 a 150 JPY (algo entre R$ 3,30 e R$ 5,00)
Passagem valor médio de metro: 170 a 250 JPY (R$ 5,60 a R$ 6,60)
Almoço simples, mas de boa qualidade, para uma pessoa, sem bebida (mas os restaurantes costumam servir água de graça: 900 a 1500 a (R$30,00 a R$50,00)
TAXI – só se for em caso de emergência. Caro.
Escolha de Hotéis (quartos pequenos, mas nada que não possa ser administrado): dê preferência aos localizados próximos a grandes estações de metrô ou trens. Verifique cuidadosamente se o hotel escolhido dispõe de café manhã, incluído ou a pagar. Tomar café fora dos hotel pode consumir tempo. 

MONTE FUJI UTILIZANDO O JR PASS

Quem for de férias ao Japão, e em especial a Tóquio, deve reservar um dia para visitar o maior símbolo japonês: o Monte Fuji, localizado cerca de 70 quilômetros da Capital.

Para quem curte paisagens naturais, a beleza não apenas da montanha, mas de todo o complexo ao seu redor é de tirar o fôlego. Verifique a previsão do tempo (evite dias nublados) prepare sua máquina fotográfica, ou o celular.
Acompanhe o roteiro que escolhemos (maio/2018), com base no lago kawaguchiko e para utilização do JR PASS.     

Estação Shinjuku (Shinjuku Station) para Otsuki e depois Kawagugiko Station. O primeiro percurso é coberto pelo Passe. O segundo (Otsuqui-Kawagugiko) tem que pagar: aproximadamente 1.300 JPY).

Ao desembarcar na Estação de Kawagugiko terá a primeira e fantástica visão do monte Fuji, sobre todos os telhados, árvores e trens estacionados. A Estação de Kawagugiko é um pequeno e eficiente complexo de estação de trens propriamente dita, venda de tickets diversos, câmbio automático restaurante e informações turísticas. Tudo funciona.

No balcão das informações pra turísticas vão lhe dizer que o local de melhor vista naquele lago é na parada 22 da linha Red-line, mas você pode escolher a parada que quiser (os preços são de acordo com cada parada a partir da Estação Principal). 
Pode pagar no próprio ônibus (máximo 490 JPY). Querendo, atravesse a rua e numa das lojas de conveniências da 7 Eleven ou da Family Mart compre o seu Bentô, água mineral, vinho, frutas ou cerveja, ponha na mochila, vá para a fila do ônibus da Red-Line (essa linha contorna o lago) e desça na parada 22. Pronto.

Nesta parada tem uma grande loja de souvenir, com mesinhas grátis (para você lanchar) voltadas para o lago e para o Monte Fuji. 

Dedique momentos para contemplação.

Para regresso, pegue o mesmo ônibus e desça na estação de Kawagugiko. Para não ter surpresas veja os horários em rotas traçadas antecipadamente no Google Maps.
Não deixe de observar a paisagem ao longo da viagem, especialmente no percurso mais lento, entre Otsuki e Kawagugiko, quando poderá ver casas típicas, montanhas verdes, plantios, rios e lagos. Vai dar vontade de voltar lá.

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